sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Basquetebol

História

Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. As poucas opções de atividades físicas em locais fechados se restringiam a entediantes aulas de ginástica, que pouco estimulavam aos alunos. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, colégio internacional da Associação Cristã de Moços (ACM), convocou o professor canadense James Naismith, de 30 anos, e confiou-lhe uma missão: pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno, mas que pudesse também ser praticado no verão em áreas abertas.
Naismith com o time da Universidade de Kansas, onde foi técnico por muitos anos.
Depois de algumas reuniões com outros professores de educação física da região, James Naismith chegou a pensar em desistir da missão. Mas seu espírito empreendedor o impedia. Refletindo bastante, chegou à conclusão de que o jogo deveria ter um alvo fixo, com algum grau de dificuldade. Sem dúvida, deveria ser jogado com uma bola, maior que a de futebol, que quicasse com regularidade. Mas o jogo não poderia ser tão agressivo quanto o futebol americano, para evitar conflitos entre os alunos, e deveria ter um sentido coletivo. Havia um outro problema: se a bola fosse jogada com os pés, a possibilidade de choque ainda existiria. Naismith decidiu então que o jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado, para evitar socos acidentais nas disputas de lances.
A preocupação seguinte do professor era quanto ao alvo que deveria ser atingido pela bola. Imaginou primeiramente colocá-lo no chão, mas já havia outros esportes assim, como o hóquei e o futebol. A solução surgiu como um relâmpago: o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo. Tamanha altura também dava um certo grau de dificuldade ao jogo, como Naismith desejava desde o início.

Mas qual seria o melhor local para fixar o alvo? Como ele seria? Encontrando o zelador do colégio, Naismith perguntou se ele não dispunha de duas caixas com abertura de cerca de 8 polegadas quadradas (45,72 cm). O zelador foi ao depósito e voltou trazendo dois velhos cestos de pêssego. Com um martelo e alguns pregos, Naismith prendeu os cestos na parte superior de duas pilastras, que ele pensava ter mais de 3,0m, uma em cada lado do ginásio. Mediu a altura. Exatos 3,05m, altura esta que permanece até hoje. Nascia a cesta de basquete.

James Naismith escreveu rapidamente as primeiras regras do esporte, contendo 13 itens. Elas estavam tão claras em sua cabeça que foram colocadas no papel em menos de uma hora. O criativo professor levou as regras para a aula, afixando-as num dos quadros de aviso do ginásio. Comunicou a seus alunos que tinha um novo jogo e se pôs a explicar as instruções e organizar as equipes.
Havia 18 alunos na aula. Naismith selecionou dois capitães (Eugene Libby e Duncan Patton) e pediu-lhes que escolhesse os lados da quadra e seus companheiros de equipe. Escolheu dois dos jogadores mais altos e jogou a bola para o alto. Era o início do primeiro jogo de basquete. Curioso, no entanto, é que nem Naismith nem seus alunos tomaram o cuidado de registrar esta data, de modo que não se pode afirmar com precisão em que dia o primeiro jogo de basquete foi realizado. Sabe-se apenas que foi em dezembro de 1891, pouco antes do Natal.
Como esperado, o primeiro jogo foi marcado por muitas faltas, que eram punidas colocando-se seu autor na linha lateral da quadra até que a próxima cesta fosse feita. Outra limitação dizia respeito à própria cesta: a cada vez que um arremesso era convertido, um jogador tinha que subir até a cesta para apanhar a bola. A solução encontrada, alguns meses depois, foi cortar a base do cesto, o que permitiria a rápida continuação do jogo.

Ginásio Armony Hill, local da primeira partida
oficial de basquete. Após a aprovação da diretoria do Springfield College, a primeira partida oficial do esporte recém-criado foi realizada no ginásio Armory Hill, no dia 11 de março de 1892, em que os alunos venceram os professores pelo placar de 5 a 1, na presença de cerca de 200 pessoas.
A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, de Chicopee Falls (Massachussets) ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.


As primeiras cestas sem fundo foram desenhadas por Lew Allen, de Connecticut, em 1892, e consistiam em cilindros de madeira com borda de metal. No ano seguinte, a Narraganset Machine & Co. teve a idéia de fazer um anel metálico com uma rede nele pendurada, que tinha o fundo amarrado com uma corda mas poderia ser aberta simplesmente puxando esta última. Logo depois, tal corda foi abolida e a bola passou a cair livremente após a conversão dos arremessos. Em 1895, as tabelas foram oficialmente introduzidas.
Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas.
Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.

Primeiro livro de regras

1 - A bola pode ser arremessada em qualquer direção com uma ou com ambas as mãos;
2 - A bola pode ser tapeada para qualquer direção com uma ou com ambas as mãos (nunca usando os punhos);
3 - Um jogador não pode correr com a bola. O jogador deve arremessá-la do ponto onde pegá-la. Exceção será feita ao jogador que receba a bola quando estiver correndo a uma boa velocidade;
4 - A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos. Os braços ou corpo não podem ser usados para tal propósito;
5 - Não será permitido sob hipótese alguma puxar, empurrar, segurar ou derrubar um adversário. A primeira infração desta regra contará como uma falta, a segunda desqualificará o jogador até que nova cesta seja convertida e, se houver intenção evidente de machucar o jogador pelo resto do jogo, não será permitida a substituição do infrator.
6 - Uma falta consiste em bater na bola com o punho ou numa violação das regras 3, 4 e 5.
7 - Se um dos lados fizer três faltas consecutivas, será marcado um ponto a mais para o adversário (Consecutivo significa sem que o adversário faça falta neste intervalo entre faltas).
8 - Um ponto é marcado quando a bola é arremessada ou tapeada para dentro da cesta e lá permanece, não sendo permitido que nenhum defensor toque na cesta. Se a bola estiver na borda e um adversário move a cesta, o ponto será marcado para o lado que arremessou.
9 - Quando a bola sai da quadra, deve ser jogada de volta à quadra pelo jogador que primeiro a tocou. Em caso de disputa, o fiscal deve jogá-la diretamente de volta à quadra. O arremesso da bola de volta à quadra é permitido do tempo máximo de 5 segundos. Se demorar mais do que isto, a bola passará para o adversário. Se algum dos lados insistir em retardar o jogo, o fiscal poderá marcar uma falta contra ele.
10 - O fiscal deve ser o juiz dos jogadores e deverá observar as faltas e avisar ao árbitro quando três faltas consecutivas forem marcadas. Ele deve ter o poder de desqualificar jogadores, de acordo com a regra 5.
11 - O árbitro deve ser o juiz da bola e deve decidir quando a bola está em jogo, a que lado pertence sua posse e deve controlar o tempo. Deve decidir quando um ponto foi marcado e controlar os pontos já marcados, além dos poderes normalmente utilizados por um árbitro.
12 - O tempo de jogo deve ser de dois meio-tempos de 15 minutos cada, com 5 minutos de descanso entre eles.
13 - A equipe que marcar mais pontos dentro deste tempo será declarada vencedora. Em caso de empate, o jogo pode, mediante acordo entre os capitães, ser continuado até que outro ponto seja marcado.
Estávamos no ano de 1891, na cidade de Springfield (estado de Massachussets, nos Estados Unidos), em uma escola chamada Springfield College, da Associação Cristã de Moços. O inverno era rigoroso e impossibilitava a prática do beisebol e futebol americano, pois os campos eram abertos e estavam cobertos pela neve. Foi então que Luther Gullick, diretor do colégio, ou pediu ao professor canadense James Naismith, que pensasse em tipo de jogo que pudesse ser praticado também em ambientes fechados, como salas de ginásticas.
James Naismith nasceu em 1861. Formou-se em Artes em 1883 e, em 1890 forma-se pastor (era casado e teve 5 filhos). Criou o basquete em 1891, mas conseguiu o diploma de Ed. Física somente em 1910. Foi professor e diretor universitário em diversas áreas, além de técnico de basquetebol, carreira que encerrou em 1912, com 53 vitórias e 58 derrotas. Faleceu em 1940, aos 79 anos.
Após muitas reflexões, James Naismith pediu a um funcionário que trouxesse duas caixas para serem pregadas na parede; o funcionário não encontrou as caixas, mas trouxe dois cestos de pêssego, que foram pendurados na sala de ginástica. A partir daí, o professor Naismith criou 13 regras, que constituíram um jogo chamado por ele de BASKETBALL (que em português significa bola ao cesto).
Os alunos logo gostaram desse novo jogo, que foi se espalhando pelas escolas da Associação Cristã de Moços do mundo todo, chegando ao Brasil logo em 1894, com o nome de BASQUETEBOL.
Assim era a cesta de pêssegos usada quando o basquete foi inventado. Ela era fechada embaixo porque só valiam os pontos quando a bola permanecia lá dentro. As cestinhas com redes, presas em aros de ferro, foram adotadas em 1896. Ao lado da cesta, sempre havia uma escada ou um bastão para sua retirada. Logo depois, criou-se um dispositivo para abrir o fundo da rede com a ajuda de um barbantinho. O formato atual passou a ser utilizado em 1898.
O Brasil foi um dos primeiros países a conhecer a novidade. Augusto Shaw, um norte-americano nascido na cidade de Clayville, região de Nova York, completou seus estudos na Universidade de Yale, onde em 1892 graduou-se como bacharel em artes e onde Shaw tomou contato pela primeira vez com o basquete.
Dois anos depois, recebeu um convite para lecionar no tradicional Mackenzie College, em São Paulo. Na bagagem, trouxe mais do que livros sobre história da arte. Havia também uma bola de basquete. Mas demorou um pouco até que o professor pudesse concretizar o desejo de ver o esporte criado por James Naismith adotado no Brasil. A nova modalidade foi apresentada e aprovada imediatamente pelas mulheres. Isso atrapalhou a difusão do basquete entre os rapazes, movidos pelo forte machismo da época. Para piorar, havia a forte concorrência do futebol, trazido em 1894 por Charles Miller, e que se tornou a grande coqueluche da época entre os homens.
Aos poucos o persistente Augusto Shaw foi convencendo seus alunos de que o basquete não era um jogo de mulheres. Quebrada a resistência, ele conseguiu montar a primeira equipe do Mackenzie College, ainda em 1896. Uma foto enviada ao Instituto Mackenzie nos Estados Unidos, mostra o que seria a primeira equipe organizada no Brasil, justamente por Shaw. Estão identificados Horácio Nogueira e Edgar de Barros (em cima), Pedro Saturnino, Augusto Marques Guerra, Theodoro Joyce, José Almeida e Mário Eppinghauss (em baixo).
Primeira equipe de basquete no Brasil, formada por Augusto Shaw no Colégio Mackenzie (SP), em 1896.
Shaw viveu no Brasil até 1914 e teve a chance de acompanhar a difusão do basquete no país. Faleceu em 1939, nos Estados Unidos.
A aceitação nacional do novo esporte veio através do Professor Oscar Thompson, na Escola Nacional de São Paulo e Henry J. Sims, então diretor de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM), do Rio de Janeiro.
Em 1912, no ginásio da rua da Quitanda nº 47, no centro do Rio de Janeiro, aconteceram os primeiros torneios de basquete. Em 1913, quando da visita da seleção chilena de futebol a convite do América Futebol Clube, seus integrantes, membros da ACM de Santiago, passaram a freqüentar o ginásio da rua da Quitanda. Henry Sims, convenceu os dirigentes do América a introduzir o basquete no clube da rua Campos Salles, no bairro da Tijuca. Para animá-los, arranjou um jogo contra os chilenos oferecendo uma equipe da ACM, com o uniforme do América que triunfou pelo curioso score de 5 a 4. O plano vingou e o América foi o primeiro clube carioca a adotar o basquete.
As primeiras regras em português foram traduzidas em 1915. Nesse ano a ACM realizou o primeiro torneio da América do Sul, com a participação de seis equipes. O sucesso foi tão grande que a Liga Metropolitana de Sports Athléticos, responsável pelos esportes terrestres no Rio de Janeiro, resolveu adotar o basquete em 1916. O primeiro campeonato oficializado pela Liga foi em1919, com a vitória do Flamengo.
Em 1922 foi convocada pela primeira vez a seleção brasileira, quando da comemoração do Centenário do Brasil nos Jogos Latino-Americanos, um torneio continental, em dois turnos, entre as seleções do Brasil, Argentina e Uruguai. O Brasil sagrou-se campeão, sob a direção de Fred Brown. Em 1930, com a participação do Brasil, foi realizado em Montevidéu, o primeiro Campeonato Sul-Americano de Basquete.
Em 1933 houve uma cisão no esporte nacional, quando os clubes que adotaram o profissionalismo do futebol criaram entidades especializadas dos vários desportos. Nasceu assim a Federação Brasileira de Basketball, fundada a 25 de dezembro de 1933, no Rio de Janeiro. Em assembléia aprovada dia 26 de dezembro de 1941, passou ao nome atual, Confederação Brasileira de Basketball.

Basquetebol


O basquete é um esporte de agilidade e resistência, que desenvolve coordenação visual e motora. Em sua essência, o basquete requer somente uma cesta, uma bola e pelo menos dois jogadores. A simplicidade do esporte é creditada ao Dr. James Naismith, quem inventou o basquetebol em 1891. Ele pregou duas cestas de pêssegos nos balcões dos dois lados da quadra de ginástica da ACM (em inglês), em Springfield, Massachusetts.
Desde então, o basquetebol se tornou mais popular do que o beisebol como passatempo americano não oficial. Em 2001, mais de 28 milhões de americanos participaram de uma partida de basquetebol, o que é mais do que qualquer outro esporte coletivo, segundo a Associação Nacional de Acessórios Desportivos (em inglês). Além disso, mais de 300 milhões de pessoas no mundo praticam basquete segundo a FIBA - Federação Internacional de Basquetebol (em inglês).


Quadra e equipamento


O basquetebol pode ser jogado em qualquer lugar, contanto que haja um aro montado em um poste ou parede e uma bola para arremessar. A idéia básica dificilmente poderia ser mais simples. Os dois times querem fazer duas coisas:
lançar a bola através da cesta do time oponente o maior número de vezes possível (ataque);
bloquear o time oponente para que não faça o mesmo (defesa).
Assim que um time tem a posse de bola, parte para o ataque, enquanto o adversário entra em defesa. A ofensiva tenta posicionar os jogadores para fazer um arremesso (lançar a bola através do aro). Os jogadores de defesa se posicionam para bloquear esses arremessos. Os atacantes se movem em torno da cesta e driblam os jogadores da defesa até poderem fazer um arremesso razoável.
O modo de conduzir o jogo depende muito da quadra. As dimensões da quadra e outros equipamentos variam dependendo do nível do jogo. Para nosso propósito, vamos dar uma olhada no equipamento regulamentado pela NBA - Associação Nacional de Basquetebol (em inglês).
Em sua forma original, quando as cestas de pêssegos foram usadas, os competidores subiam em uma escada para pegar a bola depois de fazer uma cesta. As cestas ainda são usadas no basquete, mas elas mudaram, descartando a recuperação manual da bola. A cesta de hoje tem uma borda de metal de 46 cm de diâmetro, com uma rede de náilon aberta de 38 ou 46 cm abaixo dela.
A borda tem, na verdade, aproximadamente duas vezes o diâmetro de uma bola de basquete regulamentada. Na NBA, a bola oficial é feita de couro, com circunferência de 76 cm e diâmetro de 23 cm. Antes do jogo, a bola deve ser preenchida com 0,51 a 0,57 atmosferas.
Uma quadra de basquete oficial é um retângulo dividido em duas partes pela linha no meio da quadra. Em cada ponta da quadra, as cestas são armadas em uma tabela e erguidas a uma altura de 3 m. A tabela é um retângulo que tem 1,8 m de largura e 1 m de altura. Os jogadores sempre arremessam a bola em um ângulo que, ao bater na tabela, entra na cesta.





Posição de jogo

O basquete pode ser jogado apenas com dois jogadores. Entretanto, os jogos de basquete organizados incluem dois times compostos de cinco jogadores cada um. Cada time pode ter mais que cinco jogadores, mas só cinco podem estar em quadra de cada vez.
O treinador do time determina quando os jogadores entram ou saem do jogo. Os jogadores reservas entram no jogo por meio de um processo chamado substituição, que somente ocorre quando o jogo pára, como durante um intervalo ou quando o árbitro marca uma violação.
Cada jogador de um time é classificado em uma posição. Há cinco posições em um time tradicional:


Armador - esse jogador é, em geral, o melhor driblador e melhor passe de bola do time. O armador às vezes é chamado de ala esquerda, que indica o papel principal que desempenha;
Lançador- também chamado de escolta, é geralmente o melhor arremessador do time. Esse jogador defende o armador e se move em torno da quadra para tentar ganhar espaço e fazer um arremesso que não seja bloqueado pelo oponente;
Ala/pivô - o ala/pivô fica geralmente próximo da cesta e se movimenta para se desmarcar e receber a bola em condições de um arremesso intermediário. Eles são também muito habilidosos com rebotes;
Ala/lateral - o extremo é em geral o jogador mais versátil do time, possuindo equilíbrio entre as várias habilidades; é melhor lançador que o ala/pivô, mas também menor que ele;
Pivô - também chamado de central, costuma ser o jogador mais alto do time. O papel do central é estabelecer uma posição próxima à cesta, permitindo-lhe um arremesso fácil. Na defesa, ele tenta bloquear os arremessos e pegar os rebotes.

Uniformes

Os uniformes e outros itens usados pelos atletas são definidos pelo esporte que praticam. No basquete regulamentado, os jogadores do mesmo time usam camisetas oficiais e shorts combinando, que fazem um uniforme. Em geral, os times da casa usam camisas oficiais coloridas que mostram o nome do mascote, ao passo que os visitantes usam cores escuras mostrando o nome da cidade (NBA) ou faculdade.

Uniforme para jogo em casa dos Los Angeles Lakers

(32 é o número "aposentado" de Earvin "Magic" Johnson)
Cada uniforme deve mostrar um ou dois dígitos na frente e atrás da camiseta oficial. Os números em uma camisa são usados para identificar um jogador. Na maioria dos casos, os dígitos podem ser somente 0, 1, 2, 3, 4 ou 5. Embora a NBA tenha permitido usar números maiores que 5, isso é muito raro. Essa limitação nos números permite ao árbitro usar as mãos para sinalizar o número do jogador que comete uma falta, evitando que um jogador usando o número 9 seja confundido com um outro usando o número 54.
Os uniformes evoluíram muito desde o primeiro jogo, em 1891. Naqueles anos, os jogadores usavam camisetas de lã com mangas compridas e calças longas. Não demorou muito para os jogadores e treinadores notarem que mangas longas atrapalhavam os movimentos dos braços quando a bola era lançada e que o peso dos uniformes causava fadiga entre os atletas.
Os shorts e camisetas sem mangas são agora o uniforme autorizado para os jogadores de basquete. Por décadas, eles usavam camisetas apertadas e shorts. Na década de 90, os jogadores começaram a usar uniformes mais folgados, um estilo que se popularizou pelo ícone da NBA, Michael Jordan. As regras da NBA afirmam que os shorts não podem ser mais longos que 2,5 cm acima do joelho, mas muitos jogadores não observam essa regra.
Outra peça importante é o tênis. No basquete, a maioria dos jogadores calça tênis de última linha. Eles dão melhor apoio aos tornozelos, bastante sujeitos a lesões em razão dos pulos e movimentos laterais rápidos.

Pontuação

O objetivo principal do basquete, como na maioria dos esportes, é superar a pontuação do oponente. No basquete, os jogadores marcam pontos ao lançarem a bola dentro da cesta, uma ação conhecida como arremesso.
Os pontos diferem dependendo de onde os jogadores estão quando arremessam a bola:
3 pontos :Atribuídos aos jogadores que fazem a cesta quando estão atrás da linha de 3 pontos;
2 pontos :Atribuídos aos jogadores que arremessam e fazem a cesta de qualquer lugar dentro da linha de 3 pontos. Isso pode ser feito após um pulo, uma passagem ou cravando a bola no cesto, a chamada enterrada;
1 ponto :Quando os jogadores sofrem falta, eles têm direito a arremessos de lance livre. Cada arremesso convertido vale 1 ponto.
Quando um jogador está fazendo um lance livre, os nove jogadores permanecem na quadra em posições determinadas. Eles podem ficar em blocos nas laterais do garrafão ou atrás do arremessador. Os jogadores do time de defesa podem ficar mais perto do aro durante o arremesso.
Regras do jogo
Pode parecer que o basquetebol não é nada mais que pôr uma bola em uma cesta. Entretanto, há certas regras que os times devem seguir para se ter um jogo justo. Os árbitros policiam a ação do jogo e apitam para indicar faltas. Os árbitros também usam sinais com as mãos para indicar o tipo de falta que ocorreu.
Uma partida oficial é jogada por um tempo determinado e o time que marca mais pontos ao fim desse tempo é declarado o vencedor. Se os dois times estão empatados no fim do jogo, ele vai para prorrogação, que dura cinco minutos, até que haja um vencedor ao final.
Dentro do jogo, há certas regras devem ser seguidas.
Aqui estão algumas das mais comuns:
se um time na ofensiva permite que a bola vá para trás da linha central e a toca antes de seu oponente, isso é chamado de falta de saída e o time adversário ganha a posse de bola;
um jogador deve quicar a bola - que no basquete é chamado drible - para se mover pela quadra. Um jogador pode dar somente dois passos com a bola na mão. Se um jogador bate a bola, pára e então volta a bater novamente, o árbitro apita dupla falta e o time adversário ganha a posse de bola;
pela regra, o basquete não é um esporte de contato físico, mas claro que, se você já viu um jogo, sabe que na verdade há muito contato. As faltas pessoais são aplicadas quando há muito contato físico. A infração é apitada quando um jogador ganha vantagem injusta pelo contato com o adversário. Na NBA, os jogadores são eliminados depois de cometer seis faltas. Na universidade, cinco faltas eliminam um jogador;
se um jogador não está driblando, ele pode se mover com um pé, contanto que mantenha o outro em contato com o chão: isso se chama pé de apoio. O pé de apoio deve permanecer constante. Se um jogador se move com os dois pés sem bater a bola, o árbrito considera uma falta;
se um jogador ou um técnico age de maneira inadequada, usando palavrões, por exemplo, os árbitros podem considerar faltas técnicas a seu critério. Na NBA, os jogadores e os técnicos são expulsos depois de terem recebido duas faltas técnicas.
Tempo!
24 segundos - na NBA, os times devem tentar um arremesso após no máximo 24 segundos de posse de bola ou uma infração será marcada, concedendo a bola ao adversário. O relógio reinicia a cada arremesso, quando a bola atinge o aro ou quando o time oponente toca a bola. Na liga universitária, os times têm 35 segundos.
Falta de 10 segundos - a regra diz que um time deve avançar a bola além da linha central em no máximo 10 segundos de posse da bola. Se não o fizer, ela será do time adversário.
Falta de posse de 5 segundos - se um jogador é coberto e não avança a bola dentro de 5 segundos, o time adversário ganha a posse de bola.
Falta de reposição de 5 segundos - se um jogador não recolocar a bola em jogo dentro de 5 segundos após um lateral ou falta, o time adversário ganha a posse de bola.
Regra dos 3 segundos - se um jogador na ofensiva permanece na trajetória por 3 segundos, o adversário ganha a posse de bola. Os 3 segundos reiniciam após cada arremesso tentado. Para informações mais abrangentes sobre regras e faltas, veja Regras oficiais da NBA.
Essas regras permitem um jogo justo e uma experiência agradável para os fãs, fazendo com que os times continuem a jogar mesmo quando estão liderando por ampla vantagem. As regras também permitem que os jogadores se concentrem nos princípios fundamentais do jogo: passe, drible e arremesso.
Regras do Basquetebol
Noções básicas

O objetivo central do basquetebol é fazer cesta no time adversário, ou seja, fazer com que a bola passe por dentro do cesto adversário. Você pode fazê-lo de várias maneiras como arremessando a bola (jogando a bola com as mãos), enterrando (forçando a passagem da bola, com as mão, pelo cesto) ou tapeando (dar um tapa na bola fazendo-a cair no cesto). Mas sempre lembrando que deve-se respeitar as regras.
O jogo começa no circulo central quando, o árbitro, joga a bola ao alto fazendo a disputa de salto entre as equipes. O jogo, atualmente, corre em 4 períodos de 10 minutos cada. O cronômetro desse tempo deve parar a cada saída de bola ou parada do jogo (quando a bola estiver morta). O árbitro deve sinalizar a mesa a parada do cronômetro.
A equipe só pode começar um jogo se os padrões do mesmo forem cumpridos. São eles:
1.Ter no mínimo 8 jogadores aptos a jogar (5 em quadra e 3 no banco.) e no máximo 12 jogadores aptos a jogar.
2.Deve ter um técnico, e se o time preferir um assistente de técnico.
3.Deve também possuir um capitão do time.
4.Deve ter um uniforme com uma cor predominante e uma segunda cor.
As Faltas (Contato Físico)
No basquetebol, todo e qualquer contato físico que influencie na jogada, sendo de ataque ou defesa, é falta. Geralmente da defesa, mas também há de ataque.
Toda a vez que o defensor toca no atacante é falta mas a falta é dada apenas se o toque for relevante em relação ao jogo ou se for agressiva. Para um marcador não fazer falta ele deve ficar com uma certa distância do atacante para prever sua jogada e deve também manter seus braços ou erguidos ou abaixados. BRAÇOS PARA OS LADOS É FALTA !!! Ou seja se estou atacando e correndo em linha reta e bato no braço (que no caso está para o lado) de um defensor, isso é falta a meu favor.
Um jogador também não pode empurrar, abraçar, cotovelar, segurar ou soquear o atacante, sendo que estes também não podem ser feitos para o defensor.
Para todos estes tipos de faltas existe uma penalidade. Em caso de uma falta convencional, ou seja, um simples contato físico durante o jogo; o arbitro sinaliza a falta, o cronometro é interrompido e é dada uma reposição de bola de fora da quadra. Simplificando: É dado um lateral ao time que sofreu a falta. Mas isso é apenas durante o jogo normal, durante uma troca de passes, infiltração ou um movimento qualquer. Agora, se a falta ocorrer durante um ato de arremesso, ai então é dada uma bonificação: Lances Livres. Se o jogador tomar a falta durante o ato de arremesso e converter a cesta (a bola precisa ter saído das mão do jogador antes do apito soar), então valem os pontos e é dado um(1) lance livre de bonificação; Se tomar a falta mas não converter a cesta, aí é dado dois(2) lances livres; e se o arremesso for para três pontos e não convertidos, é dado aí três(3) lances livres.
Mas nem todas as faltas são feitas pela defesa. As falta também podem ser de ataque - como dito antes. O jogador em posição ofensiva não pode forçar sua passagem (provavelmente em direção a cesta) sobre o corpo do adversário. Por exemplo, eu estou lhe marcando e você tenta passar reto por cima de mim usa a força do corpo. Isso é uma falta de ataque, e quando ocorre é dada uma reposição de bola pela lateral para o time adversário.
E como sempre, toda a regra tem uma exceção. Existem também as faltas antidesportivas. São aquelas falta mais graves, que vão contra o espírito esportivo do jogo como por exemplo, dar um soco no adversário, jogar a bola de propósito com força sobre um jogador, pegar a bola e chutá-la com força. Esse tipo de coisas. Nestes casos a penalidade é diferente: É dado dois lances livres mais um lateral de ataque para o time que sofreu a falta.
Após 5 faltas pessoais, o jogador que as cometeu deverá ser substituído e não poderá voltar a jogar naquele jogo. Após 4 faltas coletivas (em cada período) todas as seguintes serão convertidas em dois lances livres.
Regras de Drible
Essa é uma regra um pouco complicada. A caminhada. A regra diz que você pode dar 2 tempos de passos, mas há algumas regras para esta regra. Em primeiro lugar, antes de picar a bola, ou seja, quando você recebe um passe de bola, não se pode dar nenhum passo. Deve-se picar, passar ou arremessar a bola. Digamos que depois de picar você pare a bola com as mãos, agora você não pode mais picar. Você está com os dois pés no chão; pode estabelecer-se um pé de apoio, ou seja, se você fixar um dos dois pés você poderá mover livremente o outro. Digamos agora que você fixa o outro pé e tira do chão o antigo apoio, VOCÊ JA USOU DOIS PÉS PARA APOIO, e se você encostar o outro no chão terá usado três apoios, o que não é permitido !!! Isso é caminhar. Se o arbitro apitar a caminhada, será dada uma reposição de fora da quadra (lateral) para o oponente.
Mas o esquema dos passos não é a única restrição. Você também não pode: picar a bola, pegá-la com as mão e picá-la novamente; Não pode picar a bola com ambas as mão juntas; Não pode apoiar a bola por baixo, ou seja, conduzir a bola levando a mão sob a bola. Todos estes aspectos são considerados drible ilegal e tem a mesma penalidade da caminhada.
Regras de Tempo em Quadra
Falando sobre tempo, você não pode:
1.No 1º,2º e 3º período pode 1 tempo de 1 min. no 4º período, 2 tempos de 1 min.
2.Os intervalos entre cada período são de 2 minutos, mas entre o 2º e 3º há um intervalo de 15 minutos.
3.Não é permitido ficar dentro do garrafão por mais de 3 segundos com ou sem posse de bola.
4.Não é permitido ficar (com a bola) mais de 8 segundos na zona (lado da quadra) de defesa.
5.Após os 8 segundos mencionados acima, você tem 24 segundos para arremessar a bola (zona de ataque).
6.Quando há um marcador a menos de 1m de distância do atacante, o mesmo, não pode segurar a bola por mais de 5 segundos.
REGRAS 1
Duas equipes, com cinco pessoas cada, disputam a posse da bola para fazer pontos na cesta do adversário. A equipe tem de impedir que o grupo oponente faça pontos. O time vencedor é o que fizer o maior número de pontos ao final do tempo de jogo. Nos Jogos Olímpicos, cada partida dura no 40 minutos e é dividida em dois tempos de 20 min, com intervalo de cinco minutos entre ambos. Em outros torneios, a partida é dividida em quatro tempos com 10 minutos cada. Os técnicos podem pedir tempo (de 1 minuto) uma vez em cada período, com exceção do último quando pode pedir duas vezes. Cada time tem ainda 24 segundos para arremessar a bola. Se estourar o tempo, a bola passa automaticamente para o time oponente. A cada 4 faltas, o time ganha uma falta coletiva.
REGRAS 2
O jogador deve locomover-se batendo a bola no chão. Dar três passos sem batê-la ou segurá-la por mais de 5 segundos é considerado falta, assim como tocar a bola com a perna ou impedir o movimento do adversário. No basquete há limite de faltas por equipe e por jogador. A partir da sétima falta acumulada por uma equipe, o adversário tem direito a um arremesso livre a cada nova infração. Se acertar, a cesta vale 1 ponto e o jogador pode arremessar novamente. Se errar, a bola volta ao jogo. Quando um jogador faz cinco faltas, é desclassificado, mas pode ser substituído.
REGRAS 3
A quadra de basquete tem 26 metros de comprimento por 14 metros de largura. As cestas ficam fixadas em estruturas a 3,05 metros do chão nas extremidades da quadra. Quando a bola cai na cesta do campo adversário, o time ganha 2 pontos. Se o arremesso for feito antes da linha situada a 6,2 metros da cesta, ganha 3.
REGRAS 4
Regras do Equipamento
Dentro do Equipamento de basketball, todas as referências feitas a cronometrista, apontador, operador de vinte e quatro segundos, etc. feitas no sexo masculino também se aplicam ao sexo feminino. Deve ser entendido que isto é feito apenas por praticidade.

Introdução
A seção de Equipamento de Basketball das Regras Oficiais de Basketball especifica todo o equipamento necessário para uma partida. Referência à competição de alto nível indica que o equipamento é fundamental para este nível e com fortes recomendações para competições de nível médio e todas as outras competições. Referência a competições de nível médio indica que o equipamento é fundamental para este nível de competição e fortemente recomendado para todas as outras competições.
Este apêndice deverá ser usado por todas as partes envolvidas diretamente com o jogo assim como por fabricantes de equipamento para basketball, organizadores locais e a FIBA para sua aprovação dos programas de competição e para estabelecer padrões nacionais e internacionais.

As competições são divididas em três níveis:
• Competições de alto nível (Nível 1):
Competições principais da FIBA, como definido no Art. 1.1.1 dos Regimentos Internos da FIBA que dão as diretrizes das Competições da FIBA. Os locais e equipamentos necessários para as seguintes principais competições da FIBA são sujeitos a aprovação da FIBA (Níveis 1 e 2): Torneios Olímpicos; Campeonatos Mundiais para Homens, Mulheres, Sub-21 e Sub-19; Campeonatos Zonais par Homens, Mulheres e Sub-20. Todo o equipamento nestas competições deve ser aprovado pela FIBA e deve mostrar o logo da FIBA no layout aprovado pela FIBA.
• Competições de nível médio (Nível 2):
Todas as outras competições oficiais da FIBA como definido nos Art. 1.1.2 e 1.1. dos Regimentos Internos da FIBA que dão as diretrizes das Competições da FIBA, e competições de alto nível das federações nacionais.
• Outras competições (Nível 3):
Todas as outras competições não incluídas acima.

2 comentários:

  1. Eu não achei no texto acima para que cada uma linha cerve e nem achei o nome das linhas

    ResponderExcluir
  2. O nome das linhas estão na figura. Já a função estão inceridas nas regras. Mas vou providenciar um texto específico. Obrigada pela dika. Abraços

    ResponderExcluir