segunda-feira, 25 de abril de 2011

Atividade Rítmica com as mãos

As brincadeiras ritmadas com as mãos, que utilizam parlendas como sonorização, podem servir como instrumento pra desenvolver o ritmo, coordenação motora e memória. A mais conhecida é ADOLETA. Pode-se brincar em duplas ou em grupo. Em pé ou sentado.
Pode-se criar novas parlendas juntamente com as crianças ou mesmo propor a criação de novos movimentos, desenvolvendo a criatividade e o trabalho em grupo.
            A brincadeira básica é em duplas, um frente ao outro, mãos espalmadas, bate palma sozinho e então bate a mãos em X (direita com direita e esquerda com esquerda) , repetindo até o final da musica. Ma nada impede a criação de novos movimentos e novas seqüências.
            Nesta atividade pode-se desenvolver em interdisciplinaridade com a disciplina de língua portuguesa, explorando a leitura e a escrita e muito mais.
A-do-le-tá
Lepeti
Peti
Polá
Lê café com chocolá
A-do-le-tá
Puxa o rabo do tatu
Quando quem saiu foi tu
Puxa o rabo da cutia
Quando sai a sua tia
Quando um ganha o outro perde
Não adianta disfarçar
E tem que ficar ligado
Quando a música parar.

Pirulito que bate, bate.
Pirulito que já bateu.
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu.
Outra forma de brincar com as mãos é a Brincadeira em circulo que após recitar a parlenda a mão para em cima da qual será eliminada.
Uni – Duni- Tê
Salame – Mingúê
Um sorvete colorê
Todo feito pra você

E outra:
Lá em cima do Piano
Tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
E o culpado não fui eu.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Paixão de Cristo na Escola Severo Alves

Organizado, emocionante, maravilhoso, são as palavras que escolhi pra definir a encenação da Paixão de Cristo da turma de Teatro da escola Severo Alves, coordenada pelo professor Marcos Vinícius. Confira algumas fotos e Feliz Páscoa.










terça-feira, 19 de abril de 2011

Dança Escolar ( Aulas Práticas)

Aula 1
1º Momento: Dinâmica: Grupo dos iguais - Os alunos correm pela quadra e devem formar grupos de acordo com o que o professor falar. Exemplo: mês em que nasceu dia em que nasceu, primeira letra do nome, bairro onde mora, cor que gosta, comida que não gosta,etc. Na seqüência o professor pede que os que são favoráveis a cor amarela vão pra direita e os que não gostam pra esquerda. Depois o professor comenta como somos diferentes e como devemos respeitar as diferenças.
2º Momento: ouvir músicas com ritmos diferentes e acompanhas com palmas, com movimento de braços, com balanço da cabeça, com estralar dos dedos.
3º Momento: movimentar-se ao som de músicas rápidas, moderadas e lentas. No primeiro instante, o professor poderá sugerir que façam os mesmos movimentos que ele e, num segundo momento, deixar que eles criem seus próprios movimentos, sempre sob a voz de comando do professor.
Sugestões para a voz de comando:
- dançar no ritmo da música nos níveis baixo, médio e alto;
- dançar no ritmo da música nos níveis baixo, médio e alto somente com a cabeça /ombros/ braços/ pernas/ em um pé só/ com quatro apoios...;
- dançar no ritmo da música nos níveis baixo, médio e alto em locomoção para trás/ frente/lado direito/esquerdo;
- dançar no ritmo da música nos níveis baixo, médio e alto, de mãos dadas com um colega/dois/três;
- dançar no ritmo da música nos níveis baixo, médio e alto e todas às vezes em que for se locomover encostar em alguma parte do corpo de um colega.
4º Momento: como volta a calma, forme um circulo, deitem, e realize algumas respirações diafragmáticas, lentamente, sem abrir os olhos.


Aula 2
1º momento: Organize uma roda para iniciar a aula e explique para os alunos a proposta da atividade. Ressalte a importância de ouvir: o sons, a música, o professor; de ver: o espaço, o movimento dos outros colegas; de criar: não importa se o movimento é “feio ou bonito”, “esquisito e/ou engraçado”. O importante é investigar seus movimentos utilizado todas as partes do corpo.

2º momento: Inicie aquecendo o corpo em roda, começando pela respiração abdominal e, pedindo para cada um observar o tempo de sua respiração e o som ou silêncio. Siga o aquecimento pedindo para cada um realizar um movimento que aqueça, e todos repetem Sem música, cada um no seu tempo. Você pode ao longo deste aquecimento propor mudanças de velocidade, isto é: fazer este mesmo movimento mais rápido, mais lento, muito mais rápido, etc. 

3º momento: Introduza o jogo: os alunos, espalhados pela sala, começarão a se mover a partir do estímulo sonoro, no caso, musical. Quando acaba o som, cessa o movimento e permanecem em pausa até começar outro som. Disponha diferentes músicas, de diferentes estilos, para que os alunos tenham experiências diversas. Os alunos podem num primeiro momento fechar os olhos para ouvir a música e deixar o aluno criar através dos estímulos musicais. Ao final desta atividade estimule uma reflexão conjunta: Músicas diferentes faz com que nos movimentemos de maneira diferente? Qual música estimulou mais o movimento? Por quê? Existe um consenso?  É importante que os alunos neste momento consigam se expressar, e saibam ouvir a opinião dos colegas. 

4º momento
Em duplas: um aluno emite sons enquanto que o outro responde imediatamente com o movimento corporais ao som proposto. Como se fosse um “boneco movido ao som”
Os dois são criativos neste caso, quem faz o som e quem, responde. Inverta os papéis e repita o exercício formando novas duplas. O professor pode exemplificar fazendo sons diferentes para estimular os alunos: sons estridentes, sons relaxantes, sons calmos, sons aflitivos, etc. Algumas escolas tem a “bandinha” que pode estar sendo utilizada neste momento. Depois da atividade proponha uma reflexão: Existiram dificuldades? Quais? Qual a preferência: fazer o som ou ser o boneco? Foi diferente fazer com uma dupla e com outra? O que foi diferente? Peça alguns exemplos de sons que geraram movimentos “interessante/esquisitos/engraçados/legais.” Termine com a respiração diafragmática.
É importante que o professor observe os alunos durante todo o tempo, intervindo sempre que achar necessário: estimulando, dando apoio técnico (indicado faltas e/ou outros caminhos), percebendo dificuldades.



Aula 3
1º Momento
Inicie a aula com cada um propondo um movimento para que todos realizarem. Um a um os movimentos são acrescentados numa seqüência. Em seguida anexe uma música. Com a seqüência pronta promova um aquecimento divertido. 
2º momento
Peça para que cada um pense em seu próprio nome e possibilite que percebam o som que ele proporciona, se é cheio, vazio, fino, grosso, agudo, grave, reto, curvo, etc. Em seguida cada um deve criar um movimento para seu nome considerando a definição dada anteriormente. Caso tenha definido seu nome como forte é preciso construir um movimento forte. Já com musica, cada aluno deve apresentar seu movimento a turma, que deverá aprender esse movimento.
Para terminar essa atividade um aluno realiza qualquer movimento e os outros precisam lembrar de qual nome é. Proporcione a oportunidade a todos.
3º momento
Forme grupos de no máximo quatro crianças. Quando o professor forma o grupo há possibilidade de integração, mas deixando que montem suas equipes garante diversidade de movimentos devido ao entrosamento. Defina o objetivo geral de sua aula e estabeleça a escolha dos grupos. Dê o tempo disponível para isso.
Oriente para que organizem seus movimentos (feitos com os nomes) em uma seqüência para uma música pré-determinda podendo utilizar movimentos de transição entre um e outro. Os alunos deverão escolher a posição de palco, ou seja, de frente, de lado, em linha, etc. IMPORTANTE: Passe por várias vezes em cada grupo, tirando duvidas, orientando, incentivando. Estimular o aluno a ser criativo não é abandoná-lo nesse processo.
4º momento
Proporcione um espaço e um momento organizado para que apreciem a criação de seus colegas seguindo os critérios pré-estabelecidos. Proponha alguns critérios a serem considerados: A seqüência teve início, meio e fim? Todos conheciam o que estavam fazendo? Havia concentração? Teve criatividade? É necessário ter música para criar uma dança? O que eu (aluno) aprendi nestas duas aulas? Com relação ao corpo? Ao movimento? Ao trabalho em grupo? Quais foram minhas maiores dificuldades? O que eu poderia melhorar?                      E Aplausos!

Aula 4
1º momento
Nesta aula escolha uma música vibrante, alegre e incentive os alunos a se mexerem. Liste os movimentos naturais do corpo: andar, correr, saltar. E monte uma coreografia animada para que todos participem.
2º momento
Proporcione aos alunos a oportunidade de citar ações que fizemos todo dia e acrescente alas entre os movimentos de andar correr ou saltar. Assim que todos aprenderam a seqüência repita observando o entusiasmo da turma.
3º momentos
Proporcione alongamentos musculares com música relaxante para encerrar a aula.
(em breve fotos)




Escravos de Jó

A proposta é utilizar a antiga brincadeira do “Escravos de Jó” como Atividade Cooperativa com atividade Rítmica. Vamos ao Passo-a-passo.

1.Ensaiar a Música.
Escravos de Jô
Os escravos de jó jogavam cachangá;
Tira, põe, deixa o zé pereira ficar;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá


2.  Em círculo, cada participante fica com um pedaço pequeno de madeira (ou qualquer objeto rígido), e devem realizar a musica com os gestos.

Os escravos de jó jogavam cachangá (Passando para o da direita)
Tira (Levanta)
Bota (Coloca no chão)
Deixa o Zé pereira ficar (ergue as duas mãos)
Guerreiros com guerreiros fazem (Passando para o da direita)
Zigue  (Aponta para o da direita,mas não solta)
Zigue  (Aponta para o da esquerda,mas não solta)
         (Passando para o da direita)

 3.  Modo Normal:
4.  Modo Inverso: Realizar a mesma seqüência, porém iniciando pra esquerda.
5.  Modo Nasal: Realizar a seqüência apenas com o um som nasalizado(m).
6.  Modo Mental: Realizar a Seqüência sem vós, cantando apenas mentalmente. Desse modo será ouvido apenas o com da madeira.
7. Modo Corporal: Guarda-se a madeira. A seqüência deve ser realizada em pé com movimentos dos membros inferiores.
8.  Modo Criatividade: em pequenos grupos incentivar para a criação de novos movimentos, para exibição aos outros grupos.
9.  Modo Criatividade II: em pequenos grupos incentivar para a criação de uma nova letra, para exibição aos outros grupos.
Material: toquinhos de madeira e cartaz com a letra da música.


quinta-feira, 7 de abril de 2011

Musicalidade

De acordo com Weigel (1988, p. 10) a música é composta basicamente por:
Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído.
Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos.
Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons.
Harmonia: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons.

De acordo com Wilhems apud Gainza (1988, p. 36):
Cada um dos aspectos ou elementos da música corresponde a um aspecto humano específico, ao qual mobiliza com exclusividade ou mais intensamente:
  • Ritmo: induz ao movimento corporal,
  • Melodia: estimula a afetividade;
  • Estrutura musical (harmonia): contribui ativamente para a afirmação ou para a restauração da ordem mental no homem.

MUSICALIZAÇÃO
Favorece o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e de movimentação.
As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a comunicação com o outro.
Weigel (1988) e Barreto (2000) afirmam que atividades podem contribuir de maneira permanente como reforço no desenvolvimento cognitivo/ lingüístico, psicomotor e sócio-afetivo da criança, da seguinte forma:
Desenvolvimento cognitivo/ lingüístico: a fonte de conhecimento da criança são as situações que ela tem oportunidade de experimentar em seu dia a dia. Dessa forma, quanto maior a riqueza de estímulos que ela receber melhor será seu desenvolvimento intelectual. Nesse sentido, as experiências rítmico-musicais que permitem uma participação ativa (vendo, ouvindo, tocando) favorecem o desenvolvimento dos sentidos das crianças. Ao trabalhar com os sons ela desenvolve sua acuidade auditiva; ao acompanhar gestos ou dançar ela está trabalhando a coordenação motora e a atenção; ao cantar ou imitar sons ela esta descobrindo suas capacidades e estabelecendo relações com o ambiente em que vive.
Desenvolvimento psicomotor: as atividades musicais oferecem inúmeras oportunidades para que a criança aprimore sua habilidade motora, aprenda a controlar seus músculos e mova-se com desenvoltura. O ritmo tem um papel importante na formação e equilíbrio do sistema nervoso. Isto porque toda expressão musical ativa age sobre a mente, favorecendo a descarga emocional, a reação motora e aliviando as tensões. Qualquer movimento adaptado a um ritmo é resultado de um conjunto completo (e complexo) de atividades coordenadas. Por isso atividades como cantar fazendo gestos, dançar, bater palmas, pés, são experiências importantes para a criança, pois elas permitem que se desenvolva o senso rítmico, a coordenação motora, fatores importantes também para o processo de aquisição da leitura e da escrita.
Desenvolvimento sócio-afetivo: a criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e ao mesmo tempo buscando integrar-se com os outros. Nesse processo a auto-estima e a auto-realização desempenham um papel muito importante. Através do desenvolvimento da auto-estima ela aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e limitações. As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. Dessa forma a criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe dêem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e auto-realização. 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Brinquedos Cantados





No livro de Ione Maria R.Paiva, Brinquedos Cantados, da editora sprint, encontramos o resgate de muitas brincadeiras infantis, que podem ser adaptadas e utilizadas na aula de Educação física para atender o objetivo maior que é o desenvolvimento integral da criança. Vou postar um pouco do trabalho da autora.

1) Mata tira
Formação: Roda com um figurante do lado de fora. A roda gira enquanto canta:

Meu belo castelo
Mata tira tirerão...
Meu belo castelo
Mata tira tirerão...
A que está fora da roda chama:
Madame...
(Diz o nome da criança escolhida)
As outras perguntam:
Que dareis por ela?...
Mata tira tirerão...
Que dareis por ela?...
Mata tira tirerão...
A menina que responde o que dará, por exemplo: um vestido de cetim, um broche de brilhantes, etc.
Um vestido de cetim
Mata tira tirerão...
Um vestido de cetim
Mata tira tirerão...

A outra criança escolhida sai da roda e vai reunir-se à primeira. O brinquedo continua assim até que se forme uma segunda roda, enquanto que a primeira vai-se desmanchando.

2) Escravos de Jó
Formação: Roda com crianças sentadas, tendo na mão um objeto qualquer, de pequena dimensão. Cantando, a criança coloca o objeto que está em suas mãos à frente da que se acha à sua direita. A seguir, apanha o deixado pela companheira à sua esquerda e, da mesma maneira passa-o para a direita.
Quando cantarem “tira” todos devem levantar o objeto. Quando disserem “bota” todos devem recolocá-lo no lugar, deixando-o por um tempo. Conservam o objeto na mão, embora façam a movimentação descrita. No último “zá”,
deixam o objeto com a companheira da direita.

Os escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, bota,
Deixa ficar
Guerreiros, com guerreiros.
Fazem zigue, zigue, zá!

3) A Linda Rosa juvenil
Formação: Roda com uma criança ao centro – a “Rosa”- duas de fora : a “feiticeira”e o “rei”. A roda gira enquanto canta:
A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil,
A linda Rosa juvenil, juvenil.
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar,
Vivia alegre no seu lar, no seu lar.
Entra a que representa a “feiticeira” e finge adormecer a “Rosa”.
Mas uma feiticeira má, muito má, muito má,
Mas uma feiticeira má, muito má.
Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim
Adormeceu a Rosa assim, bem assim.

A “feiticeira” sai e as crianças continuam rodando depressa, elevando os braços,
simulando o mato crescendo.
E o tempo passou a correr, a correr, a correr
E o tempo passou a correr, a correr.
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor,
E o mato cresceu ao redor, ao redor.

Entra o “rei” entra e segura a mão da “Rosa”.
Um dia veio um belo rei, lindo rei, lindo rei,
Um dia veio um belo rei, lindo rei.
E despertou a “Rosa” assim, bem assim, bem assim,
E despertou a “Rosa”assim, bem assim.

Todos cantam batendo palmas enquanto o “rei e a “Rosa”dão voltas na roda.
Disseram todos muito bem, muito bem, muito bem,
Disseram todos muito bem, muito bem.

4) A cachorrinha
Formação: Roda, com uma criança ao centro. A roda gira enquanto canta:
Cachorrinha está latindo,
Lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinha,
Deixa o meu benzinho entrar.
A criança que está ao centro, escolhe alguém e, parando à sua frente com as mãos na cintura, saltita ora num pé, ora no outro.
Osquindô lêlê,
Osquindô lá lá.
Osquindô lêlê,
Não sou eu que caio lá.
A criança escolhida toma o lugar no centro da roda.

5) Passa, passa, gavião.
Formação: Roda com as primeiras crianças de mãos dadas, com os braços elevados,
formando um túnel.
Passa, passa, gavião,
Todo mundo passa.
Param a roda, soltam as mãos e imitam os gestos característicos das lavadeiras.
As lavadeiras fazem assim.
As lavadeiras fazem assim.
Assim, assado,
Carne seca com ensopado!
Assim prossegue o brinquedo, imitando os gestos das costureiras, pianistas, etc.

6) Fui no Itororó
Formação: Roda com uma criança do lado de fora. A roda gira enquanto canta:
Eu fui no Itororó,
Beber água e não achei.
Achei bela morena,
Que no Itorroró deixei.
Aproveita minha gente,
Que essa noite não é nada
Quem não dormir agora,
Dormirá de madrugada.
Óh! Maria,
Oh! Mariazinha,
Entrarás na roda
E ficarás sozinha.
A menina que está fora, passa para dentro da roda e canta;
Sozinha eu não fico,
Nem hei de ficar
Porque tenho a “Fulana”
Para ser meu par.
A “Fulana” é a criança escolhida e que irá para o centro da roda. As duas cantam
saltitando alternadamente:
Tira, tira o seu pezinho,
Bota aqui ao pé do meu.
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu.

7) Vamos maninha, vamos
Formação: Roda simples. A roda gira enquanto canta:
Vamos maninha, vamos
Lá na praia passear.
Vamos ver a barca nova
Que do céu caiu no mar!
Nossa Senhora vem dentro,
Os anjinhos a “remar”.
As crianças soltam as mãos e imitam os movimentos dos remadores.
Rema, rema, remador
Que este barco é do Senhor.
O barquinho já vai longe...
Os anjinhos a “remar...”
Rema, rema, remador,
Que este barco é do Senhor.

8) Caranguejo
Formação: Roda simples. A roda gira enquanto canta:
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é.
Caranguejo só é peixe
Na vazante da maré.
Soltam as mãos das companheiras e batem palmas três vezes, batendo o pé direito no chão e, a segui, fazem uma volta completa no mesmo lugar.
Ora, palma, palma, palma!
Ora, pé, pé, pé!
Ora, roda, roda, roda,
Caranguejo peixe é!

9) Tiriri
Formação: Roda com um figurante do lado de fora que é o “Tiriri”. A roda gira enquanto canta:
Vem cá, Tiriri,
Vem cá Tirriri,
As moças te chamam
Tu não queres vir.
O Tiriri vai respondendo quantas vezes queira, até se aproximar da roda.
Eu não vou lá não,
Eu não vou lá não,
Que eu peço uma esmola,
Vocês não me dão.
Fecha-se a roda com o “Tiriri”ao centro. A roda gira enquanto canta:
Tiriri ri-ri
De uma banda só
Que ele canta e dança,
Ningúem tem dó.
Tem que ter pena
De seu “Fulano”,
Que ele canta, ele dança
De uma banda só.
Aqui, cada um procura abraçar o outro, ficando sempre uma criança sem par, que será o Tiriri seguinte.

10) Lagarta pintada
Formação: Roda com cada criança segurando na orelha da outra. A roda gira enquanto
canta:
Lagarta pintada,
Quem foi que te pintou?
Foi uma senhora
Que por aqui passou.
A saia dela
Fazia poeira,
Puxa lagarta
No pé da orelha.
Cada um finge que puxa a sua orelha orelha.

11) Ciranda, cirandinha
Formação: Roda com um figurante fora. A roda gira enquanto canta:
Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar.
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos dar.
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.
A roda para e a criança cujo nome foi citado, entra na roda. Recita uma quadra e escolhe uma outra criança para substituí-la.
Por isso, D. (nome da pessoa)
Entre dentro desta roda.
Diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.

12) A moda das tais anquinhas
Formação: Roda com um figurante ao centro. A roda gira enquanto canta.
A moda das tais anquinhas,
É uma moda estrangulada
Depois do joelho em terra,
Faz a gente ficar pasmada.
A roda pára e cita o nome da criança que está ao centro: Esta, faz os movimentos
ordenados e escolhe uma outra criança dando-lhe um abraço.
( Nome da pessoa) sacode a saia,
( Nome da pessoa) levante os braços.
( Nome da pessoa) tem dó de mim,
Oh! ( nome da pessoa) me dá um abraço.

13) Senhora Dona Sancha
Formação: Roda com um figurante ao centro tendo os olhos vendados. A roda gira
enquanto canta:
Senhora D. Sancha,
Coberta de ouro e prata!
Descubra o vosso rosto,
Que eu quero ver a cara.
A que está ao centro, responde:
Que anjos são esses
Que andam me guiando,
De noite e de dia,
Padre –Nosso, Ave Maria!
A roda responde:
Somos filhos do rei,
E netos do visconde,
Seu rei mandou dizer
Para todos se esconderem.
Todos correm para se esconder, enquanto a D. Sancha tira a venda e sai a procurá-los.

14) Eu sou pobre, pobre, pobre
Formação: Roda com um figurante ao centro, a “ mãe rica”. Em frente, afastada: “a mãepobre”. A “ mãe pobre” canta os primeiros versos, caminhando para frente.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré deci.
A “mãe rica “ canta junto com as outras crianças:
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré deci.
Eu queria uma de vossas filhas
De marré, marré, marré.
Eu queria uma de vossas filhas,
De marré deci.
As outras respondem:
Escolhei a qual quizer
De marré, marré marré.
Escolhei a qual quizer,
De marré deci.
A “mãe” pobre responde:
Eu escolho a (nome da pessoa)
De marré, marré, marré.
Eu escolho a (nome da pessoa)
De marré deci.
As outras perguntam:
Que ofício dais a ela?
De marré, marré, marré.
Que ofício dais a ela?
De marré deci.
A mãe pobre responde:
Dou ofício de (nome do ofício)
De marré, marré, marré.
Dou ofício de (nome do ofício)
De marré deci.
As outras respondem:
Este ofício me agrada (ou não)
De marré, marré, marré.
Este ofício me agrada,
De marré deci.
Todas:
Lá se foi a (nome da pessoa)
De marré, marré, marré.
Lá se foi a (nome da pessoa)
De marré deci.
Para terminar, invertem-se os papéis:
Eu de pobre fiquei rica,
De marré, marré, marré.
Eu de rica fiquei pobre,
De marré deci.

15) Já viram uma menina?
Formação: Roda com um figurante ao centro. A roda gira enquanto canta:
Já viram uma menina?
Passou por aqui
De verde, azul, e rosa
Fazendo assim
A menina que está no centro, inventa algum gesto e todos imitam-na.
Assim, assim,
Assim, assim,
Assim, assim,
E também, assim.

16) Calunga
Formação: Roda com um figurante ao centro. A roda gira enquanto canta:
Você gosta de mim?
Eu gosto de você...
Se papai consentir, oh! meu bem,
Eu caso com você...
Todos cantam enquanto batem palmas. A criança que está ao centro escolhe outra, indo
saltitar à sua frente, ora com um pé, ora com outro.
Alê, alê, calunga,
Mussunga, mussunga-ê.
A criança escolhida responde:
Si me dá de vestir,
Si me dá de comer,
Si me paga a casa, oh! Meu bem,
Vou morar com você...
Alê, alê, calunga,
Mussunga, mussunga – ê...

17) Chep, chep
Formação: Roda com um figurante ao centro. A criança que está ao centro dá voltas no sentido contrário ao giro da roda enquanto canta:
Fui à Nova Yorque
Visitar a minha vó,
Minha vó me ensinou
A dançar o chep, chep,
A criança do meio, pára em frente a outra na roda, dança com ela, enquanto todos
cantam:
Dançar o chep, chep,
Chep, chep,chep, chep, auê!
A criança escolhida, passa a acompanhá-la. E assim, a cada volta, uma criança vai-se
integrando à roda de dentro, até que todas formem uma roda só.

18) Pai Francisco
Formação: Roda com dois figurantes fora. A roda gira enquanto canta:
Pai Francisco entrou na roda,
Tocando seu violão, dararão, dão dão
Entra o “Pai Francisco”
Vem de lá “seu delegado”
Que o Pai Francisco
Foi prá prisão.
Entra o “delegado” e leva o “Pai Francisco”, que sai requebrando-se. A roda canta:
Como ele vem,
Todo requebrado!
Parece um moleque desengonçado.
Como ele vem,
Todo requebrado!
Comendo pipoca, amendoim torrado!
“Pai Francisco” escolhe uma criança para substituí-lo.

19) Marcha, soldado!
Formação: Roda, com uma criança atrás da outra. A roda marcha enquanto canta:
Marcha, soldado,
Cabeça de papel!
Se não marchar direito,
Vai preso no quartel.
O quartel pegou fogo,
A polícia deu o sinal!
Acode! Acode! Acode!
A bandeira nacional.

20) Vamos passear no bosque
Formação: Roda com um figurante fora –“ O Lobo”. A roda gira enquanto canta:
Vamos passear no bosque,
Enquanto “seu” Lobo não vem.
“Tá” pronto, “seu” Lobo?
O “Lobo” responde:
- Estou tomando banho.
A roda continua girando, cantando e perguntando se o lobo está pronto. O “lobo”
responde que está vestindo a calça, vestindo a camisa, calçando os sapatos, etc. Quando disser saindo de casa, a roda se dispersa, pois o “lobo” correrá para pegar alguma criança. Esta irá substituí-lo.

21) Olha o macaco na roda
Formação: Roda aos pares, dispostos um atrás do outro. Ao centro, um figurante: “o
macaco”. A roda gira para a esquerda enquanto canta:
Olha o macao na roda!
Olha o macaco na roda!
Olha o macaco na roda!
E ele quer sair,
E ele quer sair,
E ele quer sair.
Quando repetir os dois últimos versos, as crianças do círculo interior fazem meia volta e andam em sentido contrário. Quando “o macaco” resolver bater palmas, todos devem procurar um par, inclusive “o macaco”. Quem ficar sem par, será o “novo macaco”.

22) Uni duni tê
Formação: Roda com crianças sentadas, tendo uma ao centro. Esta vai batendo nas
palmas das mãos dos companheiros enquanto canta: a última palma a ser batida, será a da criança escolhida.
Uni duni tê
Salamê minguê
Um sorvete colorê,
O escolhido foi você.

23) Lá em cima do piano
Formação: A mesma da anterior.
Lá em cima do piano,
Tem um copo de veneno,
Quem bebeu, morreu.
O culpado não fui eu.

24) Periquito Maracanã
Formação: Roda simples. A roda gira cantando e fazendo os gestos correpondentes à letra.
Periquito Maracanã,
Cadê a sua Iaiá.
Faz um ano, faz um dia,
Que eu não vejo ela passar.
A roda sempre de mãos dadas, caminha para o centro, fechando-se.
Ela vai chegando, ela vai chegando,
Ela vai chegando, até chegar.
A roda caminha para fora, abrindo-se.
Ela vai afastando, ela vai afastando,
Ela vai afastando, até afastar.
A roda começa a girar devagar e vai girando cada vez mais depressa até parar.
Ela vai girando, ela vai girando,
Ela vai girando até girar.
Ela vai correndo, ela vai correndo
Ela vai correndo, até parar.

25) O meu chapéu tem três bicos
Formação: Roda simples. A roda canta enquanto faz os gestos correspondentes:
O meu chapéu tem três bicos,
Três bicos tem me chapéu.
Se não tivesse três bicos,
Não seria meu chapéu.
Ai, ai, ai, eu estranho,
Este chapéu não é meu.
Diminuiu de tamanho,
Ou minha cabeça cresceu.
Pode-se ir tirando as palavras e substituindo-as somente pelos gestos.

26) Alecrim
Formação: Roda simples. A roda gira enquanto canta:
Alecrim, alecrim dourado,
Que nasceu no morro
Sem ser semeado.
Foi meu amor!
Quem me disse assim:
Que a flor do campo é o alecrim.

27) Indiozinhos
Formação: Roda sentada. A roda canta e faz os gestos correspondentes:
Um, dois, três, indiozinhos.
Quatro, cinco, seis, indiozinhos.
Sete, oito, nove, indiozinhos.
Dez, num pequeno bote.
Iam navegando pelo rio abaixo,
Quando o jacaré apareceu.
E o pequeno bote com os indiozinhos
Quase, quase virou.

27) Terezinha de Jesus
Formação: Roda simples com três figurantes ao centro. A roda gira enquanto canta:
Terezinha de Jesus,
Deu uma queda e foi ao chão;
Acudiram três cavalheiros,
Todos os três, chapéu na mão.
O “pai” dá um passo em direção à “Terezinha”. A seguir, o irmão e, finalmente o
“noivo” que a auxilia levantar-se.
O primeiro foi seu pai,
O segundo, seu irmão;
O terceiro foi aquele,
Que a Teresa deu a mão.
Terezinha levantou-se,
Levantou-se lá do chão.
E sorrindo disse ao noivo:
Eu te dou meu coração.
“Terezinha” canta as duas últimas quadras e ao terminá-las, aproxima-se de outra
companheira, abraçando-a.
Tanta laranja madura,
Tanto limão pelo chão,
Tanto sangue derramado
Dentro do meu coração.
Da laranja, quero um gomo,
Do limão, quero um pedaço
Da menina mais bonita,
Quero um beijo e um abraço.

29) O cravo brigou com a rosa
Formação: Roda simples. A roda gira enquanto canta:
O cravo tem vinte folhas,
A rosa tem vinte e uma,
Anda o cravo em demanda,
Porque a rosa tem mais uma.
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar.
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pôs-se a chorar.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé.
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é.

30) Samba-Lelê
Formação: Roda com um figurante ao centro. A roda gira enquanto canta a primeira
quadra:
Samba-Lelê está doente,
Está com a cabeça quebrada.
Samba-Lelê precisava,
É de umas boas palmadas.
A roda pára e bate palmas.
Samba, samba, samba o Lelê!
Pisa na barra da saia, o Lelê!
A roda canta os dois primeiros versos e pára. A criança do centro canta os dois versos finais:
Ó morena bonita,
Como é que se namora?
Bota o lencinho no bolso,
Deixa a pontinha de fora.
Ó morena bonita,
Como é que se casa?
Põe o véu na cabeça,
Dá o fora de casa.
Ó morena bonita,
Onde é que você mora?
Moro na Praia Formosa,
Digo adeus e vou-me embora.

31) O que é de Valentim?
Formação: Roda simples. A roda gira enquanto canta:
Que é de Valentim?
Valentim, trás, trás.
Que é de Valentim?
É um bom rapaz.
Que é de Valentim?
Valentim sou eu.
Bela moreninha, este par é meu.
No último verso, cada criança dá o braço pára a que está ao lado, girando com ela.

32) A canoa virou
Formação: Roda com um figurante ao centro A roda gira enquanto canta:
A canoa virou,
Foi deixar ela virar,
Foi por causa da (nome da pessoa),
Que não soube remar.
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar.

33) Ao passar da barca
Formação: Roda com um figurante ao centro. A roda gira enquanto canta:
Ao passar da barca,
Me disse o barqueiro
Menina bonita
Não paga dinheiro.
A criança do centro responde:
Eu não sou bonita,
E nem quero ser
Eu tenho dinheiro,
Eu pago a você.
Eu sou viuvinha
Do conde Lerém
Eu quero casar,
Não acho com quem.
A roda responde:
Uma moça tão bela
Se queres casar,
Escolhe a teu gosto,
Que hás de achar!
A do centro responde escolhendo outra criança que irá substituí-la.
Escolho o ( fulano),
Por ser o mais belo,
A flor mais singela,
Que há no jardim.

34) Eu perdi meu anel
Formação: Roda simples. A roda gira enquanto canta:
Perdi meu anel,
No buraco da parede.
Quem achar me dê de volta,
Meu anel de pedra verde.
Oskindô le-lê,
Oskindô le-lê lá-lá.
Os kindô le-lê,
Não sou eu que caio lá.

35) Entrai na roda, Seu Sábiá
Formação: Roda com um figurante fora. A roda gira enquanto canta:
Entrai na roda, Seu Sabiá,
Laiá laiá, laiá, laiá, laiá.
O “Sabiá” entra na roda.
Dizei bom dia, Seu Sabiá,
Laiá laiá, laiá, laiá, laiá.
Dizei boa tarde, Seu Sabiá,
Laiá laiá, laiá, laiá, laiá.
O “Sabiá” cumprimenta os que estão na roda.
Tirai o chapéu, Seu Sabiá,
Laiá laiá, laiá, laiá, laiá.
O “Sabiá” faz o gesto de tirar o chapéu.
Passeai no jardim, Seu sabiá,
Laiá laiá, laiá, laiá, laiá.
Escolhei seu par, Seu sabiá,
Laiá laiá, laiá, laiá, laiá.
O “Sabiá”passeia pela roda e escolhe outra criança que irá substituí-la.

36) Engenho Novo
Duas rodas concêntricas. Nos dois primeiros versos giram em sentido contrário, depois retornam ao lugar. A roda gira enquanto canta:
Engenho novo, engenho novo,
Engenho novo, bota a roda prá rodar.

As crianças viram-se, ficando uma atrás da outra na roda, dão três passos para frente, giram e retornam ao lugar.
Eu dei um pulo, dei dois pulos, dei três pulos,
Desta vez pulei o muro,
Quase morro de pular.
Repetem a primeira quadra. Cantam a terceira, repetindo a movimentação da segunda
quadra.
Capim de planta,
Chique, chique, mela, mela,
Eu passei lá na capela,
Vi dois padres a “rezar”.

37) Marcha, marcha
Formação: Roda simples, com uma criança atrás da outra. Marcham, enquanto cantam:
Marcha, marcha, companheiro,
Marcha, marcha, bem ligeiro.
Marcha de leve na ponta dos pés,
Marcha contando de um a dez.
Um, dois, três...

38) Fui à Bahia
Formação: Roda com um figurante ao centro, de chapéu. A roda gira, saltita, e canta:
Fui à Bahia,
Buscar meu chapéu.
Da cor da morena.,
Da cor do céu.
Não é meu,
Não é de ninguém,
É só da morena que eu quero bem.
A criança do centro, escolhe outra a quem deverá passar o chapéu.

39) Serpente
Formação: Roda com um figurante ao centro. Este deverá começar a rodar pelo lado dedentro da roda. A roda gira enquanto canta:

Esta é a história da serpente,
Que desceu o morro,
Para procurar
Um pedacinho do seu rabo.
Você também, você também, você também,
Faz parte do rabão.
A criança que está ao centro, bate a mão na cabeça de mais três crianças que deverão
acompanhá-la, formando o rabo da serpente. A brincadeira acaba quando todas as
crianças da roda de fora, estiverem atrás da serpente, fazendo parte de outra roda em
serpentina.

40) Pirulito que bate, bate...
Formação: Roda com duas crianças se defrontando, dispostas de lado para o centro da roda. Cada criança, de frente para seu par, cantando a primeira quadra, fazendo os seguintes movimentos enquanto canta:

Pirulito que bate, bate
Batem as palmas das mãos na parte superior da coxa
Pirulito que já bateu
Batem palmas uma vez
Quem gosta de mim é ela;
Quem gosta dela, sou eu.
Bate a mão direita na mão direita do par e bate palmas outra vez. Idem, com a mão
esquerda.

41) Carneirinho, carneirão
Formação: Roda simples. A roda gira, imita os movimentos determinados pela letra
enquanto canta:
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão.
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor
Para todos se “ajoelhar”.
Carneirinho, carneirão, etc...
...Para todos se “levantar”
...Para todos se “ sentar”
...Para todos se “deitar”
...Para todos se “levantar”

42) Araruna
Formação: Duas rodas concêntricas. Nos dois primeiros versos as rodas giram em sentido contrário e voltam ao lugar nos segundo e terceiro versos. Cantam:

Tenho um pássaro preto, Araruna!
Que veio lá de Natal, Araruna!

As rodas giram para fora e para dentro simultâneamente, enquanto cantam os quatros
últimos versos.

Xô, xô, xô, Araruna,
Xô, xô, xô, Araruna,
Xô, xô, xô, Araruna,
Não deixe ningúem te pegar, Araruna!

44) Balaio
Formação: Duas rodas concêntricas. Na primeira quadra as crianças dão-se os braços, girando no mesmo sentido.

Eu queria ser balaio,
Balaio eu queria ser.
Para andar dependurado
Na cintura de você.

Os pares colocam os braços na cintura um do outro e giram enquanto cantam:
Balaio, meu bem, balaio, Sinhá,
Balaio do coração.
Moça que não tem balaio, oh! Sinhá,
Bota costura no chão.

Na Segunda quadra as damas giram em sentido contrário aos cavalheiros.
Eu queria ser balaio,
Na colheita do algodão.
Para andar dependurado
Junto do seu coração.

Na terceira, as damas vão para o centro e os cavalheiros vão para fora da roda.
Eu queria ser balaio,
Na colheita na mandioca,
Para andar dependurado
Na cintura das “chinoca”.

45) Se és feliz
Formação: Roda simples. Executam os gestos indicados pela melodia, sempre acumulando com os gestos e ordens anteriores. Ex: Batem palmas, batem os pés, assoviam. A roda gira enquanto canta:
Se és feliz
Quero ouvir bater as mãos,
Se é feliz
Quero ouvir bater os pés,
Se é feliz, eu bem sei.
E posso lhes dizer,
Se és feliz, quero ouvir
Bater as mãos.
Se és feliz, quero ouvir bater os pés,
Se és feliz,
Quero ouvir bater os pés,
Se és feliz, eu bem sei.
E posso lhes dizer
Se és feliz, quero ouvir bater os pés.
Bater as mãos, bater os pés.
...você dizer: obrigado!
...você dizer: por favor!
...assoviar...

46) O meu galinho
Formação: Roda simples. A roda gira fazendo os gestos correspondentes indicado na
letra, enquanto canta:
Há três noites que eu não durmo, olá,lá!
Pois perdi o meu galinho, olá, lá!
Coitadinho, olá, lá!
Pobrezinho!, olá,lá!
Eu perdi lá no Jardim.
Ele é branco e amarelo, olá lá,
Tem a crista bem vermelha, olá lá,
Bate as asas, olá lá,
Abre o bico, olá lá,
Ele faz quiriquiqi.
Procurei no Mato Grosso,
Amazonas e Pará,
Encontrei, olá lá,
Meu galinho, olá lá,
No sertão do Ceará.

47) Capelinha de melão
Formação: Roda simples. A roda gira, fazendo os gestos sugeridos pela letra enquanto
canta:
Capelinha de melão
É de São João.
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão.
São João está dormindo,
Não acorde não.
Acordai, acordai,
Acordai, João.

48) O sol chegou
Formação: Roda simples. A roda gira fazendo os gestos sugeridos pela letra.
O sol chegou
Nem licença pediu,
Me acordou com um tapa de luz.
Porta não há
Que me possa abrigar,
Tô no tempo
O tempo é meu lar.
Hora de levantar
Hora de se lavar
Hora de despertar
Para o dia.
Hora de alimentar
Para poder brincar
Nós temos de enfrentar
Mais um dia .

49) A Uni cuniti a uni
Formação: Roda com crianças sentadas. Batem as mãos no chão, nos joelhos, nos ombros
e acabam batendo palmas em cima da cabeça.
A unicuniti a uni
A uni cuniti auni
Ai, ai, ai hipi ai caieni
Ai, ai, ai, hipi ai caieni
Fazem gestos imitando os índios.
Indio engraçado
Da cara pintada
Você é valente
Não tem medo de nada.
Você mora no mato
No meio de animais
De feras e de tudo
E muitas coisas mais

50) A árvore da montanha
Formação : Roda simples. A roda gira enquanto canta:
A árvore da montanha, olê, iaê
Nesta árvore tem um tronco,
Ai que tronco, lindo tronco
Ai, ai, ai, que amor de tronco.
O tronco da árvore,
E a árvore da montanha ole, iaê
Neste tronco tem um galho, ai que galho, lindo galho
Ai, ai, ai, que amor de galho.
O galho do tronco, do tronco da árvore
E a árvore da montanha olê, iaê
Neste galho tem uma folha...
Nesta folha tem um ninho...
Neste ninho tem um pássaro...
Este pássaro tem uma pena...
Esta pena tem um índio...
Este índio tem uma arco...
Este arco tem uma flecha...
Esta flecha já foi uma árvore
Oh! Que árvore, bela árvore
Ai, ai, ai, que amor de árvore...

51) Os bichos têm direito à vida
Formação: Roda simples. As crianças cantam, giram e imitam os bichos citados.
Se eu fosse um jacaré
Não calçaria mais o seu pé.
Se eu fosse uma raposa
Não vestiria mais sua esposa.
Se eu fosse um elefante
O meu marfim seria só prá mim.
Quero ser a guardiã
E preservar o mundo de amanhã.
Os bichos tem direito a viver
Se reproduzir, o mundo colorir.
Tamanduá bandeira, andorinha azul
Mico leão, baleia.
Tem tanto animal em extinção
Tem desmatamento, poluição.

Fonte: