quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mensagem do mês


      As crianças que nascem hoje são muito diferentes, na medida em que tem acesso a muita informação. Hoje todos têm um conhecimento mínimo sobre qualquer assunto. Isso cria um distanciamento e uma dificuldade de compreensão entre pais e filhos como nunca havia acontecido em toda a história. Fica difícil para os mais velhos acompanhar a rapidez do raciocínio dos mais novos.
     Criança desenvolve, adolescente desenvolve, e depois você fica maduro e aí não muda mais.
     A natureza deu para os filhotes uma fantástica capacidade de aprender muito e depressa. Uma criança aprende num dia o que um jovem aprende num semestre e um velho aprende em um ano.
 Por: José Ângelo Gaiarsa
É importante aproveitar a capacidade de aprendizado de uma criança e aproveitar o máximo o tempo. Criar pontes entre o conhecimento e a criança para que ela adquira conhecimento através da motivação. Repensar a prática pedagógica, rever os conceitos do ontem para perceber o hoje como oportunidade de mudança.

Cinco Marias

Cinco Marias è uma brincadeira antiga que promove o desenvolvimento da concentração, da coordenação óculo-manual e a cooperação. Utiliza-se material de baixo custo e fácil preparo, portanto Providencie as Cinco Marias e boa Aula.

Materiais:Retalho de tecido, Tesoura,Agulha e linha,Arroz eBarbante.

Com 5 retângulos de um retalho de tecido, de 2,5cm por 5cm que dobrados formam um quadrado. Costure as laterais do lado do avesso. Desvire o tecido para o lado certo e encha o saquinho com arroz. Costure a parte que estava aberta.  
Faça um saquinho medindo 10cm quadrados, para grardar as Cinco Marias e utiliza um barbante para fechá-lo.  Para jogar, você joga os saquinhos no chão, pega um e o joga para o alto. Antes que ele caia, você pega um dos que estão no chão e em seguida pega também o que está caindo. Faz isto com todos. Joga os 5 de novo, escolhe um, joga para o alto e pega dois do chão. Depois pega 3 e 1 e por último os 4. Depois os saquinhos devem ser pegos e devolvidos, na mesma seqüência. 


Olha o que encontrei:
 









quarta-feira, 27 de julho de 2011

II Encontro Pedagógico 2011

O Encontro Pedagógico com professores, que aconteceu em 18 de junho, foi muito legal e todos que compareceram contribuíram de maneira eficaz. Ao trabalharmos com técnicas teatrais e montagem e criação de personagem, a criatividade e a imaginação foram as ferramentas utilizadas.



terça-feira, 26 de julho de 2011

Saúde e Qualidade de Vida I

Saúde e Qualidade de Vida

"Atividade física é um direito de todos e uma necessidade básica" (UNESCO).

Benefícios da Atividade Física Regular

A atividade física é uma aliada imprescindível para alcançar uma boa forma física e sua prática deve ser desenvolvida de uma forma prazerosa e contínua ao longo de toda a vida.
A preocupação de promover e manter a saúde deve ser ressaltada para a população mundial, que, cada vez mais, necessita, em sua rotina diária, da prática de exercícios físicos regulares para combater os efeitos nocivos da vida sedentária.

"A atividade física é definida como qualquer movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulte em gasto energético maior que os níveis de repouso"
(CASPERSEN,1985).

Como sua atividade física você pode eleger: andar, dançar, lutar, proticar um esporte, correr, pedalar, passear com o cachorro, fazer compras a pé, subir e descer escadas, fazer jardinagem, enfim, levar uma vida mais ativa.
Em outras palavras, não são necessários níveis altos de prática física, horas intermináveis de exercícios ou dor e sofrimento. Para aproveitar as vantagens da atividade física, é suficiente aumentar o grau de integração da vida diária à atividade física, combatendo o sedentarismo e seus riscos para a vida humana.

Benefícios Fisiológicos

Na aparência:
·    Combate o excesso de peso e o acúmulo de gordura
·    Melhora seu visual
·    Melhora sua postura
·    Os músculos ficam mais eficientes e com melhor tônus
No trabalho:
·    Aumenta a produtividade
·    Combate o estresse e a indisposição
·    Menor propensão às doenças
·    Melhor índice de freqüência no trabalho
·    Melhora sua capacidade para esforços físicos
No dia a dia:
·    Maior disposição para as tarefas cotidianas
·    O coração trabalha de forma mais segura e eficiente
·    Aumenta seu fôlego
·    Melhor elasticidade e flexibilidade do corpo
·    Melhora sua auto-estima
·    Você se alimenta e dorme melhor
·    Vive melhor e com mais qualidade

Na saúde:
·    Aumenta a qualidade e a expectativa de vida
·    Melhora seu sistema imunológico
·    Previne e reduz os efeitos de doenças como:
Cardiopatias
Estresse
Obesidade
Osteoporose
Hipertensão arterial
Deficiências respiratórias
Problemas circulatórios
Diabetes
As alterações das taxas de colesterol (lipídicas)

Vantagens Metabólicas:

Com a atividade física há um aumento da:
·    Circulação colateral.
·    Tamanho dos vasos samguíneos.
·    Eficiência cardíaca.
·    Retorno venoso.
·    Conteúdo de oxigênio no sangue.
·    Massa de eritrócitos e volume sangüíneo.
·    Capacidade fibrinolítica.
·    Melhora a função tireoídeana.
·    Produção de HGH (hormônio do crescimento).
·    Tolerância ao estresse.
Com a atividade física há uma diminuição da:

·    Intolerância à glicose.
·    Níveis de lipídios.
·    Obesidade.
·    Pressão arterial sistêmica.
·    Freqüência cardíaca.
·    Arritmia.
·    Ação neuro-hormonal exagerada.
·    Estresse psíquico.
·    Depressão isquêmica.
·    Produção crônica de catecolaminas.
·    Manifestação clínica para o mesmo esforço.
Fonte: Revista FITCOR página 17,18
Dr. Milton Godoy - Médico Cardiologista
Diretor da FITCOR

Voleibol

Voleibol é um conteúdo impolgante para os alunos e gratificante para o professor. Importante que os fundamentos sejam trabalhados separadamente do jogo em quadra para oportunizar ao aluno commenor rendimento que tenha a chance de melhorar sua performance e aos alunos com bom rendimento que aperfeiçõe sua técnica.

Voleibol é um desporto praticado numa quadra dividida em dois por uma rede, por duas equipas de seis jogadores cada. O objetivo da modalidade é fazer passar a bola sobre a rede de modo a que, esta toque no chão dentro da quadra adversária, ao mesmo tempo em que se evita que os adversários consigam fazer o mesmo.

História
O voleibol foi inventado em 9 de Fevereiro de 1895 por William George Morgan nos Estados Unidos da América. O objetivo de Morgan, que trabalhava na ACM ( Associação Cristã de Moços) de Holyoke no Massachusetts, era criar um desporto de equipas sem contacto físico entre os adversários de modo a minimizar os riscos de lesão. Inicialmente o desporto era jogado com uma câmara da bola de basquetebol e foi chamado Mintonette, mas rapidamente ganhou popularidade com o nome de volleyball.
Em 1947 foi fundada a Fédération Internationale de Volleyball (FIVB). Dois anos mais tarde, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial da modalidade, apenas para homens; em 1952, o evento foi estendido também ao voleibol feminino. Em 1964 o voleibol passou a fazer parte do programa dos Jogos Olímpicos, tendo-se mantido até à atualidade.
Recentemente, o voleibol de praia, uma modalidade derivada do voleibol, tem obtido grande sucesso em diversos países, nomeadamente no Brasil e nos EUA.
Nos desportos coletivos, a primeira medalha de ouro olímpica conquistada por um país lusófono foi obtida pela equipa masculina de vôlei do Brasil nos jogos de 1992. A proeza se repetiu em 2004.

Regras

A Quadra

          As partidas de voleibol são formadas por duas equipes. O campo mede 18m de comprimento por 9 de largura, e é dividido por uma linha central em dois quadrados com lados de nove metros que constituem as quadras de cada time. O objetivo principal é conquistar pontos fazendo a bola encostar na quadra adversária ou sair para fora da área de jogo após ter sido tocada por um oponente. 
Acima da linha central, é postada uma rede de material sintético a uma altura de 2,43m para homens ou 2,24m para mulheres (no caso de competições juvenis, infanto-juvenis e mirins, as alturas são diferentes). Cada quadra é por sua vez dividida em duas áreas de tamanhos diferentes (usualmente denominadas "rede" e "fundo") por uma linha que se localiza, em cada lado, a três metros da rede ("linha de 3 metros").
No voleibol, todas as linhas delimitadoras são consideradas parte integrante do campo. Deste modo, uma bola que toca a linha é considerada "dentro" (válida), e não "fora" (inválida). Acima da quadra, o espaço aéreo é delimitado no sentido lateral por duas antenas postadas em cada uma das extremidades da rede. No sentido vertical, os únicos limites são as estruturas físicas do ginásio.

A Bola

A bola empregada nas partidas de voleibol é composta de couro ou couro sintético e mede aproximadamente 65cm de perímetro. Ela pesa em torno de 270g e deve ser inflada com ar comprimido a uma pressão de 0,30 kg/cm².

O Jogo
          O voleibol é jogado por pontos, e não por tempo. Cada partida é dividida em sets que terminam quando uma das duas equipes conquista 25 pontos. Deve haver também uma diferenç
a de no mínimo dois pontos com relação ao placar do adversário - caso contrário, a disputa prossegue até que tal diferença seja atingida. O vencedor será aquele que conquistar primeiramente três sets.
Como o jogo termina quando um time completa três sets vencidos, cada partida de voleibol dura no máximo cinco sets. Se isto ocorrer, o último recebe o nome de tie-break e termina quando um dos times atinge a marca de 15, e não 25 pontos. Como no caso dos demais, também é necessária uma diferença de dois pontos com relação ao placar do adversário.
Cada equipe é composta por doze jogadores, dos quais seis estão atuando na quadra e seis permanecem no banco na qualidade de reservas. As substituições são limitadas: cada técnico pode realizar no máximo seis por set, e cada jogador só pode ser substituído uma única vez, devendo necessariamente retornar à quadra para ocupar a posição daquele que tomara originalmente o seu lugar.
Os seis jogadores de cada equipe são dispostos na quadra do seguinte modo. No sentido do comprimento, três estão mais próximos da rede, e três mais próximos do fundo; e, no sentido da largura, dois estão mais próximos da lateral esquerda; dois , do centro da quadra; e dois, da lateral direita. Estas posições são identificadas por números: com o observador postado frente à rede, aquela que se localiza no fundo à direita recebe o número 1, e as outras se seguem em ordem crescente conforme o sentido anti-horário.

No início de cada set, o jogador que ocupa a posição 1 realiza o saque, i.e., acerta a bola com a mão tencionando fazê-la atravessar o espaço aéreo delimitado pelas duas antenas e aterrissar na quadra adversária. Os oponentes devem então fazer a bola retornar tocando-a no máximo três vezes, e evitando que o mesmo jogador toque-a por duas vezes consecutivas.
O primeiro contato com a bola após o saque é denominado recepção ou passe, e seu objetivo primordial é evitar que ela atinja uma área válida do campo. Segue-se então usualmente o levantamento, que procura colocar a bola no ar de modo a permitir que um terceiro jogador realize o ataque, ou seja, acerte-a de forma a fazê-la aterrissar na quadra adversária, conquistando deste modo o ponto.
No momento em que o time adversário vai atacar, os jogadores que ocupam as posições 2, 3 e 4 podem saltar e estender os braços, numa tentativa de impedir ou dificultar a passagem da bola por sobre a rede. Este movimento é denominado bloqueio, e não é permitido para os outros três atletas que compõem o restante da equipe.
Em termos técnicos, os jogadores que ocupam as posições 1, 5 e 6 só podem acertar a bola acima da altura da rede em direção à quadra adversária se estiverem no "fundo" de sua própria quadra. Por esta razão, não só o bloqueio torna-se impossível, como restrições adicionais se aplicam ao ataque. Para atacar do fundo, o atleta deve saltar sem tocar com os pés na linha de três metros ou na área por ela delimitada; o contato posterior com a bola, contudo, pode ocorrer no espaço aéreo frontal.
Após o ataque adversário, o time procura interceptar a trajetória da bola com os braços ou com outras partes do corpo para evitar que ela aterrisse na quadra. Se obtém sucesso, diz-se que foi feita uma defesa, e seguem-se novos levantamento e ataque. O jogo continua até que uma das equipes cometa um erro ou consiga fazer a bola tocar o campo do lado oponente.
Se o time que conquistou o ponto não foi o mesmo que havia sacado, os jogadores devem deslocar-se em sentido horário, passando a ocupar a próxima posição de número inferior à sua na quadra (ou a posição 6, no caso do atleta que ocupava a posição 1). Este movimento é denominado rodízio.
Líbero
O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais freqüência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa. Esta função foi introduzida pela FIVB em 1998, com o propósito de permitir disputas mais longas de pontos e tornar o jogo deste modo mais atraente para o público. Um conjunto específico de regras se aplica exclusivamente a este jogador.
O líbero deve utilizar uniforme diferente dos demais, não pode ser capitão do time, nem atacar, bloquear ou sacar. Quando a bola não está em jogo, ele pode trocar de lugar com qualquer outro jogador sem notificação prévia aos árbitros, e suas substituições não contam para o limite que é concedido por set a cada técnico.
Por fim, o líbero só pode realizar levantamentos de toque do fundo da quadra. Caso esteja pisando sobre a linha de três metros ou sobre a área por ela delimitada, deverá exercitar somente levantamentos de manchete, pois se o fizer de toque por cima (pontas dos dedos) o ataque deverá ser executado com a bola abaixo do bordo superior da rede

Pontos
Existem basicamente duas formas de marcar pontos no voleibol. A primeira consiste em fazer a bola aterrisar sobre a quadra adversária como resultado de um ataque, de um bloqueio bem sucedido ou, mais raramente, de um saque que não foi corretamente recebido. A segunda ocorre quando o time adversário comete um erro ou uma falta.

Diversas situações são consideradas erros:

·    A bola toca em qualquer lugar exceto em um dos doze atletas que estão em quadra, na rede ou no campo válido de jogo ("bola fora").
·    O jogador toca consecutivamente duas vezes na bola ("dois toques").
·    O jogador empurra a bola, ao invés de acertá-la. Este movimento é denominado "carregar".
·    A bola é tocada mais de três vezes antes de retornar para o campo adversário.
·    A bola toca a antena, ou passa sobre ou por fora da antena em direção à quadra adversária.
O jogador encosta na rede com qualquer parte do corpo exceto os cabelos.
·    Um jogador que está no fundo da quadra realiza um bloqueio.
·    Um jogador que está no fundo da quadra pisa na linha de três metros ou na área frontal antes de fazer contato com a bola acima do bordo superior da rede ("invasão do fundo").
·    Postado dentro da zona de ataque da quadra ou tocando a linha de três metros, o líbero realiza um levantamento de toque que é posteriormente atacado acima da altura da rede.
·    O jogador bloqueia o saque adversário.
·    O jogador está fora de posição no momento do saque.
·    O jogador saca quando não está na posição 1.
·    O jogador toca a bola no espaço aéreo acima da quadra adversária em uma situação que não se configura como um bloqueio ("invasão por cima").
·    O jogador toca a quadra adversária por baixo da rede com qualquer parte do corpo exceto as mãos ou os pés ("invasão por baixo").
·    O jogador leva mais de oito segundos para sacar
·    No momento do saque, o jogador pisa na linha de fundo ou na quadra antes de fazer contato com a bola.
·    No momento do saque, os jogadores que estão na rede pulam e/ou erguem os braços, com o intuito de esconder a trajetória da bola dos adversários.
Os "dois toques" são permitidos no primeiro contato do time com a bola, desde que ocorram em uma "ação simultânea" - a interpretação do que é ou não "simultâneo" fica a cargo do juiz.
A não ser no bloqueio. O toque da bola no bloqueio não é contabilizado.
A invasão por baixo de mãos e pés é permitida apenas se uma parte dos membros permanecerem em contato com a linha central.
 
 
Os Fundamentos

Saque ou Serviço
O saque ou serviço marca o início de uma disputa de pontos no voleibol. Um jogador posta-se atrás da linha de fundo de sua quadra, estende o braço e acerta a bola, de forma a fazê-la atravessar o espaço aéreo acima da rede delimitado pelas antenas e aterrisar na quadra adversária. Seu principal objetivo consiste em dificultar a recepção de seu oponente controlando a aceleração e a trajetória da bola.
Um saque que não consegue ser corretamente recebido - seja porque a bola aterrissa diretamente sobre a quadra, seja porque sai para fora da área de jogo após ser tocada pelo adversário - é denominado em voleibol "ace", assim como em outros esportes tais como o tênis.
No voleibol contemporâneo, foram desenvolvidos muitos tipos diferentes de saques:

·            Saque por baixo ou por cima: indica a forma como o saque é realizado, ou seja, se o jogador acerta a bola por baixo, no nível da cintura, ou primeiro lança-a no ar para depois acertá-la acima do nível do ombro. A recepção do saque por baixo é usualmente considerada muito fácil, e por esta razão esta técnica não é mais utilizada em competições de alto nível.

·            Jornada nas Estrelas: um tipo específico de saque por baixo, em que a bola é acertada de forma a atingir grandes alturas (em torno 25 metros). O aumento no raio da parábola descrito pela trajetória faz com que a bola desça quase em linha reta, e em velocidades da ordem de 70km/h. Popularizado na década de 1980 pela equipe brasileira, especialmente pelo ex-jogador Bernard Rajzman, ele hoje é considerado ultrapassado, e já não é mais empregado em competições internacionais.

·            Saque com efeito: denominado em inglês "spin serve", trata-se de um saque em que a bola ganha velocidade ao longo da trajetória, ao invés de perdê-la, graças a um efeito produzido dobrando-se o pulso no momento do contato.

·            Saque flutuante ou Saque sem peso: saque em que a bola é tocada apenas de leve no momento de contato, o que faz com que ela perca velocidade repentinamente e sua trajetória se torne imprevisível.

·            Viagem ao Fundo do Mar: saque em que o jogador lança a bola, faz a aproximação em passadas como no momento do ataque, e acerta-a com força em direção à quadra adversária. Supõe-se que este saque já existisse desde a década de 1960, e tenha chegado ao Brasil pelas mãos do jogador Feitosa. De todo modo, ele só se tornou popular a partir da segunda metade dos anos 80.

·            Saque oriental: o jogador posta-se na linha de fundo de perfil para a quadra, lança a bola no ar e acerta-a com um movimento circular do braço oposto. O nome deste saque provém do fato de que seu uso contemporâneo restringe-se a algumas equipes de voleibol feminino da Ásia.
Passe

Também chamado recepção, o passe é o primeiro contato com a bola por parte do time que não está sacando e consiste, em última análise, em tentiva de evitar que a bola toque a sua quadra, o que permitiria que o adversário marcasse um ponto. Além disso, o principal objetivo deste fundamento é controlar a bola de forma a fazê-la chegar rapidamente e em boas condições nas mãos do levantador, para que este seja capaz de preparar uma jogada ofensiva.
O fundamento passe envolve basicamente duas técnicas específicas: a "manchete", em que o jogador empurra a bola com a parte interna dos braços esticados, usualmente com as pernas flexionadas e abaixo da linha da cintura; e o "toque", em que a bola é manipulada com as pontas dos dedos acima da cabeça.
Quando, por uma falha de passe, a bola não permanece na quadra do jogador que está na recepção, mas atravessa por cima da rede em direção à quadra da equipe adversária, diz-se que esta recebeu uma "bola de graça".

Levantamento

O levantamento é normalmente o segundo contato de um time com a bola. Seu principal objetivo consiste em posicioná-la de forma a permitir uma ação ofensiva por parte da equipe, ou seja, um ataque.
A exemplo do passe, pode-se distinguir o levantamento pelo forma como o jogador executa o movimento, ou seja, como "levantamento de toque" e "levantamento de manchete". Como o primeiro usualmente permite um controle maior, o segundo só é utilizado quando o passe está tão baixo que não permite manipular a bola com as pontas dos dedos, ou no voleibol de praia, em que as regras são mais restritas no que diz respeito à infração de "carregar".
Também costuma-se utilizar o termo "levantamento de costas", em referência à situação em que a bola é lançada na direção oposta àquela para a qual o levantador está olhando.
Quando o jogador não levanta a bola para ser atacada por um de seus companheiros de equipe, mas decide lançá-la diretamente em direção à quadra adversária numa tentativa de conquistar o ponto rapidamente, diz-se que esta é uma "bola de segunda".


Bloqueio

Bloqueio triplo

O bloqueio refere-se às ações executadas pelos jogadores que ocupam a parte frontal da quadra (posições 2-4) e que têm por objetivo impedir ou dificultar o ataque da equipe adversária. Elas consistem, em geral, em estender os braços acima do nível da rede com o propósito de interceptar a trajetória ou diminuir a velocidade de uma bola que foi cortada pelo oponente.
Denomina-se "bloqueio ofensivo" à situação em que os jogadores têm por objetivo interceptar completamente o ataque, fazendo a bola permanecer na quadra adversária. Para isto, é necessário saltar, estender os braços para dentro do espaço aéreo acima da quadra adversária e manter as mãos viradas em torno de 45-60° em direção ao punho. Um bloqueio ofensivo especialmente bem executado, em que bola é direcionada diretamente para baixo em uma trajetória praticamente ortogonal em relação ao solo, é denominado "toco".
Um bloqueio é chamado, entretanto, "defensivo" se tem por objetivo apenas tocar a bola e deste modo diminuir a sua velocidade, de modo a que ela possa ser melhor defendida pelos jogadores que se situam no fundo da quadra. Para a execução do bloqueio defensivo, o jogador reduz o ângulo de penetração dos braços na quadra adversária, e procura manter as palmas das mãos voltadas em direção à sua própria quadra.
O bloqueio também é classificado, de acordo com o número de jogadores envolvidos, em "simples", "duplo" e "triplo".

Defesa

A defesa consiste em um conjunto de técnicas que têm por objetivo evitar que a bola toque a quadra após o ataque adversário. Além da manchete e do toque, já discutidos nas seções relacionadas ao passe e ao levantamento, algumas das ações específicas que se aplicam a este fundamento são:
·                Peixinho: o jogador atira-se no ar, como se estivesse mergulhando, para interceptar uma bola, e termina o movimento sob o próprio abdômen.
·                Rolamento: o jogador rola lateralmente sobre o próprio corpo após ter feito contato com a bola. Esta técnica é utilizada, especialmente, para minimizar a possibilidade de contusões após a queda que é resultado da força com que uma bola fora cortada pelo adversário.
·                Martelo: o jogador acerta a bola com as duas mãos fechadas sobre si mesmas, como numa oração. Este técnica é empregada, especialmente, para interceptar a trajetória de bolas que se encontram a uma altura que não permite o emprego da manchete, mas para as quais o uso do toque não é adequado, pois a velocidade é grande demais para a correta manipulação com as pontas dos dedos.

Principais Competições
Organizadas pela federação internacional (FIVB), as principais competições de voleibol são torneios internacionais que podem ser divididos em dois grupos: grandes eventos que ocorrem em ciclos de quatro anos e eventos anuais, criados a partir da década de 90. De menor importância, mas igualmente tradicionais, são os torneios organizados por cada uma das cinco grandes confederações continentais.
Por fim, diversas federações possuem torneios e ligas nacionais, que ganham em prestígio de acordo com o volume de capital investido e a qualidade dos atletas envolvidos.

Curiosidades
Durante uma partida, um jogador dá de sessenta a oitenta saltos entre os saques, ataques e bloqueios. Alguns podem chegar a cem saltos.
Bebeto de Freitas, treinador da Seleção Brasileira tinha um estoque interminável de superstições. Numa excursão a Europa, em 1988, o Brasil perdia para a Holanda quando Bebeto pediu tempo. Havia um prego solto na cadeira e sua calça ficou presa. O resultado foi um indisfarçável buraco nos fundilhos. Só que, a partir disso, o Brasil virou o marcador. Nos jogos seguintes, a conta da supervisão, ele continuou usando a calça daquele jeito mesmo. Mas era só aparecer uma derrota para ele desistir da coisa. A calça furada agüentou quatro partidas.
Antes do estouro do voleibol, durante os anos 80, a Seleção Brasileira se resumia a um único grande jogador. A dinastia de Antônio Carlos Moreno durou 21 anos e 366 jogos. Uma trajetória exemplar, iniciada aos dezessete anos, em que ele disputou sete campeonatos sul-americanos e quatro jogos Pan-Americanos. Participou também de quatro mundiais e quatro Olimpíadas.
A jogadora brasileira Fernanda Venturini nasceu com a perna esquerda um centímetro mais curta que a direita. Por isso, ela é obrigada a usar uma palmilha especial.
A partir dos Jogos Olímpicos de 1988, uma nova regra impediu a interrupção do jogo para que se pudesse secar a quadra. Os times passaram a entrar com toalinhas presas na parte de trás do calção, usadas sempre que o suor molha o piso.(Esta regra não está mais em vigor)
O carioca Dartagnan Jatobá, ex-campeão carioca de judô, tem uma profissão insólita: é um torcedor profissional de voleibol. Sua corneta já é conhecida desde 1982. Depois de ajudar a fundar a torcida flamenguista Raça Rubro-Negra, ele recebeu dinheiro do Banco Econômico para torcer pelo Brasil na Copa do Mundo da Espanha. O Brasil perdeu e Dartagnan achou melhor trocar o futebol pelo voleibol. Estrou no Mundialito de 1982. Dartagnan foi o responsável por distribuir em Barcelona 15 mil camisetas e mil bonés com o logotipo do Banco do Brasil. Para isso ele recebeu passagem de avião, ingressos para os jogos e diária de quarenta dólares.

Pesquisa


Indico o livro de Ailton de Souza Lemos , da editora Sprint de março de 2004.  Este livro pode ajudar o professor a preparar suas aulas práticas. A obra é dividida em duas partes: a primeira, é uma abordagem sobre os fundamentos da iniciação, com educativos e exercícios específicos para manchete, saques, cortadas e bloqueio. A segunda parte corresponde a 80 da obra, em que o autor analisa cada plano tático utilizado por equipes escolares, com respectivas variações e posicionamento de levantadas, bloqueio e armação de defesa, recepção e armação de ataque, além de sistema de bloqueio, tático, coletivo e individual. Uma obra completa para aqueles que trabalham com escolinhas de Voleibol e Educação Física na escola.